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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

2 # Carta para a tua paixão


Andas perdida e eu tenho pena de não te encontrar. Ou, quem sabe não estás mesmo diante os meus olhos e eu não te consiga ver. Andas perdida de mim, é isso. Por mim, eu encontrava-te e cuidava de ti.
Há dias em que o relógio insiste em andar tão rápido que não pense na tua existência e outros, em que um segundo parecem três e tu estejas lá, na minha cabeça, a todo o momento. Não te vou procurar e já deves saber porquê, não gosto de fazer com que o futuro ande atrás de mim… 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

3 # Carta para os teus pais


Já la vai o tempo em que a mágoa ficava e as palavras custavam a sair… felizmente hoje em dia tudo está claro e apesar de inevitavelmente vos culpar de muita coisa, hoje orgulho-me de mim. Orgulho-me não só pela história que tenho mas pela pessoa em que me tornei depois de tudo.
Vocês sabem que a minha infância foi estragada e que a minha frieza veio ao de cima, contudo, têm a plena noção dos laços que hoje estabeleci convosco. Vocês são tudo para mim! E sabem aqueles papelinhos que vos fazia quando era criança? Esses, ainda espero um dia que os cumpram…

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

5 # Carta para os teus sonhos


Hi dreams. Há muito tempo que espero que vocês se tornem naquilo que quero, realidade. Todas as noites vocês percorrem os meus pensamentos e durante o dia, tudo aquilo que se passou durante a noite vem também. E fico assim, horas a fio debruçada sobre vocês e esperando que um dia, vocês possam ser vividos.
Talvez nesse dia, em vez de mais feliz, eu me torne infeliz. Afinal, o que será da minha vida sem vocês? 

domingo, 4 de setembro de 2011

6 # Carta para um estranho


Hello. À medida que solto estas letras pelo teclado tento imaginar-te. Homem ou mulher? Loiro/a ou moreno/a? Pensando bem acho que não importa. Tudo o que eu preciso é de ti. De alguém a quem eu possa falar uma vez e nunca mais ver. Contar-te a minha vida toda e saber que não me vais julgar porque simplesmente não me conheces. Dizer-te quais são as minhas tristezas e felicidades, sonhos e realidades. Preciso de uma pessoa como tu. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

8 # Carta para o teu amigo virtual preferido

Olá desconhecido. Tudo bem?
Sabes, não sei bem o que dizer a cerca de ti. Afinal, só trocamos uns comentários. Foi engraçado a forma tão anormal como me fizeste sorrir e sabes, gostei disso. Já não me lembrava de ter falado contigo mas entre tantas pessoas que me passaram pela memória, destacaste-te pelo sentido de humor. Não direi que és o meu amigo virtual preferido e tão pouco, amigo. Direi apenas que gostei muito das tuas palavras. Just this. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

9 # Carta para alguém que gostasses de conhecer

É estranho querer conhecer-te. Não sei, talvez seja a tua genuidade mas o teu lado que tive oportunidade de observar é fantástico. Talvez por seres diferente do género de pessoas que estou habituada a conviver.
infelizmente creio que isso não acontecerá, já que as circunstancias próximas de ambas não são favoráveis ao nosso conhecimento. Mas quem sabe um dia, quem sabe o que o futuro nos guarda. 

domingo, 7 de agosto de 2011

11 # Carta para uma pessoa falecida com a qual gostavas de falar

À pouco tempo sonhei contigo, tive aquele súbito impulso de procurar a tua campa e de ficar lá uma tarde inteira a relembrar-te. Já que não posso relembrar-nos porque as poucas memórias que tenho são mais tuas do que propriamente nossas.


Lembro-me de quando era pequenina, já tu estavas preso àquela cama miserável. Mal te ouvia falar, mal de via mexer, mal te via comer. Lembro-me de uma vez, quando provavelmente já não vias o sol à meses, te ajudaram a erguer e foste de cadeira de rodas até à eira. E lá estavas tu a contemplar tudo aquilo que provavelmente pensavas nunca mais ver.

Não convivemos muito, mas eu amo-te. Amo-te à minha maneira.

sábado, 6 de agosto de 2011

12 # Carta para a pessoa que mais odeias, ou que te causou maior sofrimento

Olá. Tu? Outra vez? Começo a não gostar da ideia de ter de escrever para ti. Fico com o coração cheio de memórias que não quero de todo relembrar. Já que tu não mereces. É engraçado, ainda no outro dia vi uma carta que me escreveste e lembro-me perfeitamente desse momento. Deste-ma e disseste que preferias que fosse assim porque não tinhas coragem de me dizer a pessoa covarde que és cara a cara. Na altura eu li e abracei-te. Não podia ser de outra maneira. Agora que te conheço melhor, talvez rasgasse aquelas palavras que te deram tanto trabalho a escrever. És triste e não mereces que te escreva, mas como foi o blog que pediu… 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

20 # Carta para a pessoa que mais partiu o teu coração

Parece que tudo neste mundo está relacionado com o amor, essa tal definição obscura.
És tudo o que eu tenho e és capaz de me esmagar o coração sem falhas. Atinges-me nos pontos fracos e provavelmente nem sabes que os são. Faltam-me as palavras quando quero transmitir-te o nosso dia-a-dia, não sei por onde começar. Podemos estar tão bem e no dia seguinte, parece que tudo o vento levou. Somos assim, tão iguais e tão diferentes.
Talvez nem seja por mal, mas quando te sais com as tuas pequenas críticas, não fazes a noção de como elas são capazes de me partir o coração. E assim se destrói um simples dia.

sábado, 21 de maio de 2011

22 # Carta para alguém a quem queres dar uma segunda oportunidade

Sempre disse que “se errar é humano, perdoar também”. Confesso ter dificuldade em agir quando chega a minha altura de falar e está-me a acontecer isso, exactamente agora. Sei que um dia, o tempo levará tudo o que me fizeste e tudo o que te fiz, para trás das costas. Até lá, desculpa-me mas vai custar.

Não olho para ti da mesma maneira e sem querer, os meus braços cruzam-se e o meu olhar desvia-se à tua aproximação. Eu deveria ser diferente, mas o orgulho ocupa-me fortemente. 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

30 # Carta para o teu reflexo no espelho

Reflexo,
 “É inacreditável como nos conhecemos há tão pouco tempo e já tenhamos passado por tanto.” Talvez estas palavras te soem a melodias familiares e a verdade é que à cerca de um ano e tal me atrevia a citá-las sem medos.
É engraçado como neste preciso momento estou a falar contigo e sorrio livremente, lembrando-me das nossas conversas absurdas, sem nexo algum. És um ser extraordinário, confesso. Orgulho-me de para mim, seres um irmão que nunca tive. Confesso que me faltam as palavras, talvez porque tudo aquilo que tiver que te dizer, já tenha dito…
Como todas as amizades, já tivemos os nossos altos e baixos e tive medo de fracassar. Talvez quem tenha errado, tenha sido eu. Naquela altura, quando falávamos sobre os reis, não te devia ter deixado partir.
Tal como um espelho faz parte do meu dia-a-dia, tu farás sempre.