Eis que olho para a direita e vejo ali, tão evidente, um quadro que já não devia estar ali. Vejo
um abraço, um sorriso e
cumplicidade. Mas já passou. Hoje confesso
que a minha vontade é esconder aquele esboço de amizade. E o mais engraçado é que, como naquela
fotografia, só existia um sorriso.
Vou contar-vos a história da Dona desilusão, ou melhor, ia. Sabem quando aquele
acontecimento vos feriu tanto que nem têm palavras para o descrever? É isso. Uma procura não incessante mas talvez constante do dia em que a
Dona desilusão se vá.
Enquanto ela não vai, vou ali trocar a
fotografia daquele quadro.
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