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terça-feira, 25 de julho de 2017

"what the health" uma opinião contrária

Decidi escrever um pouco acerca deste documentário porque felizmente ou infelizmente vi imensas pessoas a quererem mudar por completo o seu estilo de vida após a visualização do mesmo. Antes de mais, queria referir que o documentário está extremamente bem feito e conseguido e que realmente tem o impacto desejado aquando a sua realização no espectador. 
Relativamente ao conteúdo em si há imensos ensinamentos que devemos retirar e talvez tentar adaptar a nossa própria alimentação. O que acontece é que eu sou apologista de um equilíbrio total, ou seja, não necessariamente o corte total de carne, peixe, ovos e lacticínios. Acho que tudo pode ser consumido com peso e medida e quando falam algures num documentário que o consumo distanciado destes alimentos não traz benefícios a minha questão seria: mostrem-me estudos, números, valores! Acredito que cada um pode falar por si e que ser vegan traga muito mais bem estar do que eu mesma possa imaginar mas também estou consciencializada de que há todo um histórico muito presente deste tipo de alimentação na nossa sociedade. Mas muito mais do que isto, eu acredito que a mudança não deve ser feita numa pessoa que só passa os dias a comer fast food para de um dia para o outro ser vegan mas por exemplo, numa pessoa que passa os dias a comer fast food e começa a ter uma alimentação equilibrada. Eu acho que a chave está aqui. Penso que o processo de passagem para uma alimentação vegan deve ser muito ponderada mas especialmente para alguém que já vive uma alimentação saudável e pretende torná-la ainda mais, digamos, "limpa". E há outros mil e um factos que não podemos descartar que são alguns deles por exemplo: tudo o que comemos está, neste momento, inundado de químicos e desengane-se quem acha que ser vegan vai salvar o organismo de adubos, etc. É por isto que eu adoro o equilíbrio.
A verdade é que também falo um bocado a meu favor porque penso que nunca conseguirei seguir este estilo de vida. Adoro carne, peixe, lacticínios e ovos e incluo-os na minha alimentação em todas as pausas como fonte de proteína. Mas mais do que isso, acho que as pessoas têm de ser mais informadas sobre o que querem e o que veem. 
A todas as pessoas que estão a pensar seguir este estilo de vida, o que eu peço do fundo do coração, é que procurem ajuda para o fazer. Digam o que disserem, há imensos nutrientes neste tipo de alimentos aos quais o nosso organismo está habituado e há que fazer um desmame contínuo e lento de tudo isto. Se o querem fazer consciencializem-se de que terão de aprender a cozinhar, levar marmitas para todo o lado e reaprender a fazer tudo do início. Nem tudo é assim tão fácil como imaginam. 
Mais especificamente sobre o documentário, queria apenas alertar que, obviamente, foram selecionadas opiniões e eliminadas outras tendo em conta a finalidade do documentário. Não quero com isto dizer que existem afirmações erradas ou contornadas mas quero apenas alertar e suscitar o espírito crítico de cada um e que este não sirva para aceitar tudo o que nos dizem, mas pelo contrário, para questionar tudo o que nos dizem. Faz parte da aprendizagem. 

Façam aquilo que vos faz felizes. 
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