Cancro. Aquela doença que todo o mundo chama de cruel, malvada,
impiedosa, desalmada, insensível, desumana… Apareceu sem sabermos como e vai
tirando vida um a um. Sim, porque não só quem a tem é que sofre com ela. A uns
retira vida física e a outros arranca vida espiritual pela morte dos entes mais
queridos. Continuará assim. Uns dias mais felizes, outros menos, esperando que
aquele “azar” que aconteceu a outrem não caia sobre nós também. Primeiro
suga-nos um pouco do sorriso, depois a alma e até nos retira mesmo o cabelo,
aguça as olheiras e transforma todo o exterior daquele ser numa pessoa completamente
diferente. Contudo considero que esta não é a melhor forma de olhar para ela.
Devemos olhá-la com respeito mas sobretudo retirar ensinamentos, sem que por
isso tenhamos que vivê-la.
Precauções pessoais. Tratar de nós de forma a que ela se
afaste de nós. Será possível? Há estudos, ainda que não conclusivos, que a alimentação
e o estilo de vida podem ser uma das causas das mutações precoces nas nossas
células, e por isso, porque não?
Vamos olhar para esta doença como um incentivo para “viver todos os dias como se fossem os últimos”. Vamos amar, vamos correr atrás dos nossos sonhos, sorrir e chorar também quando for necessário. Olhar para o lado e querer deixar um pouco do nosso melhor no mundo. Respirar e sentir o bem mais precioso que temos – a vida.
Vamos olhar para esta doença como um incentivo para “viver todos os dias como se fossem os últimos”. Vamos amar, vamos correr atrás dos nossos sonhos, sorrir e chorar também quando for necessário. Olhar para o lado e querer deixar um pouco do nosso melhor no mundo. Respirar e sentir o bem mais precioso que temos – a vida.
Eu acredito que tudo acontece por uma determinada razão. Mesmo
quando pensamos que não há fundamento tal em tamanho sofrimento, seja uma
doença grave, a fome, a miséria, quem fica deve olhar para esse mal como um
exemplo. Tentar retirar todos os ensinamentos, tentar mudar o que está à nossa
volta. Ou se perdemos alguém querido, depois de chamuscarmos todas as lágrimas possíveis
e de ardermos todas as levas, levantemos as flores. Vamos retirar todos os
ensinamentos que essa pessoa nos deu e perceber o bem que ela nos fez e
continuará a fazer, se quisermos.
Falar é fácil, é verdade. No entanto, a maneira como olhamos
para o mundo depende só e apenas de quem o olha. É altura de retirar
positivismo nas coisas mais pequenas e de sorrir pelas coisas mais sobejas.
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