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sábado, 15 de março de 2014

Pesadelo

Hoje foi dia de pesadelo para sofia. Lá estava a negreira novamente rodeando o amor daquela rapariga indefesa. Eduard, orgulhoso, ousava deixa-la e nao pestanejava enquanto assumia o seu papel. Nao entendo, não assumo e não o rogo também por tal atitude. No que toca a uma relação, amor só não basta... mas torna-se quase suficiente. Muitos o condenaram mas foram mais o que o protegeram e Sofia, a única alma só naquelas paredes pouco límpidas, já quase tornavam o céu negro como solo. Ela já ia destruir-se sozinha e a sua alma sumir-se-ia também num abrir e fechar de olhos. Mas não por muito tempo, garanto-vos. Ela era uma rapariga forte e ela sabia-o. No entanto, a sua alma já havia sido dominada por aquele mar encantador, ele sabia levá-la e tomá-la e no final, a ela não lhe valeu nada o esforço. Aquelas lágrimas iriam ser dissolvidas pelo ambiente, pelos olhar penetrados maliciosos dos amigos, pela roupa que transparecia a sua alma e pior, pela felicidade de outras duas almas. E de súbito ela acordou, o pesadelo terminou mas o tormento permaneceu. 

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