alicerce

sábado, 4 de setembro de 2010

Desilusão é a única palavra

Não sabes a tristeza que me dá olhar para o passado e ver que a tua disponibilidade e a tua maneira de ser mudou radicalmente. Quando olho para fotografias nossas em pequenas e vejo uma pessoa diferente. Antes dizias que eu tinha mudado e que estavas a cagar no assunto. A verdade é que apesar de eu ter errado seis meses, eu acabei por mudar e por olhar para ti de maneira diferente, dizias tu, que ia a tempo. Mas agora, eu olho para ti e não compreendo, porque tu sim, mudas de palavras no dia-a-dia. Porque tu no passado mostravas ser outra pessoa, nunca hesitavas e eu sei que tu sentias a minha falta, mas agora, já não sentes. Comparavas-me, dizias que eu estava a mudar, mas agora eu sei que nunca mudei. E tu? Tenho a certeza que já mudaste. Que já deixaste bem explicadas as minhas dúvidas e o meu arrependimento ainda maior. Porque tudo isto começou quase há um mês e desde aí deixaste de ser o que em dez meses pude considerar. Não há sorrisos que mudem isto, nem carinhos e muito menos pedidos de perdão. Tentei abrir-te os olhos antes que a minha maneira de pensar em relação a ti mudasse assim tão radicalmente, mas não ligaste a nenhuma das minhas palavras. Não vou voltar atrás e pedir-te perdão de novo, porque eu já cheguei à conclusão que foste pior do que eu, por me teres avisado e cometido esse mesmo erro. Desilusão é a única palavra que eu posso chamar a tudo o que construímos, sei que é pouco tempo mas há coisas que vou esquecer. Não vais ter de novo a mesma Rafaela, nem vais voltar a ver a amizade que depositei em ti tão intensa. Já fui enganada várias vezes e não voltar a errar, apesar de seres tu, desta vez. Espero sinceramente que quando deres conta do que andas a fazer, não seja tarde de mais.
Hasta!

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