alicerce

sábado, 3 de dezembro de 2011

Inigualável? Inconfundível? Único?


Se me pedissem para falar do que nos aconteceu a única certeza que eu tenho é que já mais havia planeado este destino para nós. Como em tudo na vida, teve de haver um inicio para surgir. O caminho, esse foi feito de curvas, contracurvas e desvios, até que nos encontramos nesta situação.
Os meus ideais acerca da tua pessoa desapareceram drasticamente e tu, manipulador, fazes com que esses ideias estejam sempre em constante mudança. Podes estar descansado, eu nunca me vou esquecer dos teus podres, mas muito menos me irei esquecer das tuas virtudes. Na nossa escala,- que já existe desde sempre-, tens vindo a aumentar e tu sabes o porquê, sabes de cor até.
Lembro-me perfeitamente de recear as tuas respostas às minhas questões,- que tu fazias questão em fingir não entender-, mas ainda me lembro melhor, do modo como me respondeste. Inigualável? Inconfundível? Único? Não sei, mas um dia irei descobrir.
Espero não me arrepender futuramente das decisões que tomei, mas já sabes, isso só acontece se traíres a minha confiança, se me desiludires. E a desilusão passa também por me mentires, ao dizeres que vais fazer de tudo para não o fazer.
Vamos vivendo um dia de cada vez, como se fosse o último. E sabes uma coisa? Tenho amado viver estes meus (possíveis) “últimos dias”. 

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