Não gosto de permanecer no meu lindo apogeu, eu sei que este não dura sempre. Ou melhor eu gostar, até gosto não gosto é quando acaba. Estou a tornar-me medrosa, com medo do que me rodeia. Já não sei como agir nem se hei-de agir, apesar de por vezes estar bem senil dos becos e das luzes que me esperam ao fundo do túnel. Tenho medo de vacilar novamente. Num momento o mundo está a meus pés e noutro desaba completamente. É nestes instantes que prefiro que o destino haja por mim, deixando apenas que o meu estado de espírito se altere com ele.
Acho que tomei uma decisão. Coisa que aos céus já não lembrava. Vou percorrer o teu mundo, como se fosse o meu.
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